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Quinta-feira, 30 de Outubro de 2008

A literatura gótica inicia-se no século XVIII, na Inglaterra, com a obra O Castelo de Otranto (1764), de Horace Walpole. Costuma-se destacar, como algumas das principais características desse tipo de literatura, os cenários medievais (castelos, igrejas, florestas, ruínas), os personagens melodramáticos (donzelas, cavaleiros, vilões, os criados), os temas e símbolos recorrentes (segredos do passado, manuscritos escondidos, profecias, maldições).

Outras leituras possíveis da literatura gótica envolvem destacar nos romances o uso da psicologia do terror (o medo, a loucura, a devassidão sexual, a deformação do corpo), do imaginário sobrenatural (fantasmas, demônios, espectros, monstros), das reflexões sobre o Poder (colonialismo, o papel da mulher, sexualidade), da discussão política (monarquismo, republicanismo, as Revoluções, a industrialização), dos aspectos religiosos (catolicismo, protestantismo, a Inquisição, as Cruzadas), das concepções estéticas (neoclassicismo, romantismo, o Sublime) e filosóficas (a Natureza, Platão, Aristóteles, Rousseau), além de outras possíveis chaves interpretativas.

Apresentando o Gótico (horror e comédia)

 

The Castle of Otranto, subtítulo a gothick story (1764), escrito por Sir Horace Walpole, é a obra seminal que marca o uso do termo gótico em literatura pela primeira vez. O pequeno romance, O Castelo de Otranto é um autodeclarado híbrido entre o antigo e o moderno, entre o romanesco e o romance, colocando em cena um elmo monstruoso, espadas gigantes, uma mão invisível, calabouços labirínticos, quadros fantasmagóricos e toda a parafernália sobrenatural que faria o sucesso dos romances góticos subseqüentes. A veia teatral e cômica desta narrativa são aspectos declarados pelo próprio autor no prefácio à segunda edição (1765), mas que a crítica especializada não costuma destacar. Walpole foi um erudito, um diletante e um entusiasta da idade medieval e, a leitura do romance deixará patente que ele não pretendia ser levado a sério com este livro. O interesse do autor por assuntos medievais se manifesta nas descrições meticulosas do cenário, já que a narrativa investe na representação de átrios, pórticos, abóbadas, criptas e galerias. São precisamente essas características arquitetônicas que conferem o status de “gótico” ao romance walpoliano.

 

 

 

  • The Castle of Otranto (1764) escrito por Horace Walpole

     

     

  • Vathek, an Arabian Tale (1786) escrito por William Beckford

     

     

  • The Mysteries of Udolpho (1794) escrito por Ann Radcliffe Caleb Williams (1794) escrito por William Godwin

     

     

  • The Monk (1796) escrito por Matthew Lewis

     

     

  • The Italian (1797) escrito por Ann Radcliffe 

     

     

  • Clermont (1798) escrito por Regina Maria Roche
  • The Children of the Abbey (1796) escrito por Regina Maria Roche

     

     

  • Frankenstein (1820) escrito por Mary Shelley

     

     

  • Melmoth the Wanderer (1820) escrito por Charles Robert Maturin

     

     

     

  • publicado por BlackWhiteangel´s às 09:57
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    moro em uma cidadesinha pequena e sempre fui gotico mas nao sabia.
    carlos >>gotico<< a 29 de Julho de 2012 às 18:28


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